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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Falcão se diz preocupado com a história do Aezão


Erich Decat, do 

Brasília - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, revelou nesta quinta-feira, 26, "estar preocupado" com a criação do movimento "Aezão" no Rio de Janeiro, que prega o voto conjunto no governador Pezão (PMDB) e no candidato tucano à Presidência, senador Aécio Neves.
O Estado é o terceiro maior colégio eleitoral do País, atrás apenas de São Paulo, comandado pelo PSDB, e Minas Gerais, reduto eleitoral de Aécio.
"Estou preocupado com essa história do Aezão, mas a nossa expectativa é que a maioria do PMDB, a começar pelo governador Pezão, vai apoiar a Dilma, como o prefeito Eduardo Paes (PMDB)", afirmou Rui Falcão após encontro da Executiva Nacional da legenda, em São Paulo.
Na ocasião, a cúpula da legenda, avaliou o cenário estadual da disputa eleitoral deste ano.
"Vamos trabalhar no Rio de Janeiro para que não só o Pezão, como o Garotinho (PR) e o Marcelo Crivella (PRB), que já estão apoiando a Dilma, também mantenham esse apoio, restringindo muito as possibilidades do Aezão no Rio", ressaltou o dirigente.
O movimento Aezão tem como um dos principais defensores o presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani.
No último domingo, 22, ele assegurou o ingresso, na chapa do partido, do ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que desistiu de disputar o governo do Estado e integrará a chapa de Pezão na disputa para o Senado.
Embora dentro do PMDB fluminense vários setores apoiem a chapa Aezão, Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) prometem pedir votos para a reeleição da presidente Dilma.
Rui Falcão informou também que se encontraria nesta quinta-feira com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, para acertar aliança do partido no âmbito nacional e estadual.
Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Pereira ressaltou que a cúpula da legenda ficou contrariada com a intervenção do Palácio do Planalto na disputa estadual do Rio e passou a "reavaliar" o apoio à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
"Foi combinado com o governo federal que eles não iriam interferir na eleição do Rio, já que o Estado teria quatro candidatos da base aliada. O governo interveio de forma forte e veemente por meio dos ministros Ricardo Berzoini Relações Institucionais e Aloizio Mercadante Casa Civil", afirmou Marcos Pereira.
Questionado sobre quais procedimentos os ministros palacianos tomaram, o dirigente afirmou: "Eles chamaram o presidente do PROS, Eurípides Júnior, e pediram que ele fosse com Lindbergh Farias (PT) ou com o Garotinho (PR) e contra o Crivella. Foi o que aconteceu".
Na noite da última terça-feira, 24, o PROS anunciou a adesão à campanha ao governo do Rio de Anthony Garotinho (PR).
A decisão ocorreu no mesmo dia em que o PROS realizou convenção nacional em que oficializou apoio à campanha presidencial de Dilma.

sábado, 21 de junho de 2014

Depois da Copa, a guerra. Por Ruy Fabiano

Por Ruy Fabiano

O sinais são bem claros: Rui Falcão, presidente do PT, diz que as eleições de outubro serão as mais difíceis que o partido já enfrentou, enquanto Lula avisa que a campanha será uma guerra. Há outras declarações de petistas graduados no mesmo tom.

Mas essas resumem o que vem por aí. Há um nítido tom de ameaça de desestabilizar o país. Mesmo assim, Dilma Rousseff continua perdendo pontos nas pesquisas, não obstante estar abrindo a caixa de bondades para melhorar sua imagem.

A campanha, a rigor, não começou. Há manifestações nas redes sociais, mas o grosso do eleitorado só tomará conhecimento quando chegar à TV aberta. Por enquanto, na chamada periferia, onde está a maioria pouco se conhece do candidato da oposição.

O uso do singular decorre do fato de, até aqui, entre os candidatos competitivos, só há mesmo o do PSDB, Aécio Neves. A chapa do PSB, Eduardo Campos-Marina Silva, não pode assim ser classificada. Faz oposição a Dilma, não ao sistema que representa.

O discurso do PSB é mais ou menos o seguinte: Lula entregou um país em ordem para Dilma, que o estragou. Não por acaso, os dois integrantes da chapa foram ministros de Lula. Faz sentido defendê-lo. Só não dá para iludir. João Pedro Stédile, o chefão do MST, já declarou que, com o PSB, nada muda, mas com Aécio haverá forte reação dos movimentos sociais.

Falta pouco para que o PT oficialize a chapa Dilma Roussef-Michel Temer. Permanece, porém, a dúvida: confirmando-se a tendência de queda de Dilma, irá o partido arriscar-se a concorrer com ela? Parte do PMDB, o mais pragmático dos partidos, já decidiu debandar, por sentir que o barco está fazendo água.

Segundo noticiou um jornal, Lula teria respondido a um parlamentar graduado do PT, há dias, que “ainda está cedo para entrar em campo”. Ficou a dúvida quanto à expressão. Em campo, ele já está há muito tempo. A rigor, nunca saiu. Daí a suspeita de que “entrar em campo” signifique mais que subir em palanques – e se traduza por assumir sua própria candidatura.

Há vantagens e desvantagens. A desvantagem é que, nessa hipótese, estaria confessando que seu “poste” fracassou. E ainda: poria em xeque sua imagem de presidente bem sucedido, já que terá, na eventualidade de se eleger, de colher os frutos que ele próprio semeou, deparando-se com uma economia em frangalhos.

A vantagem é que, constatada a inviabilidade de Dilma, Lula é ainda uma alternativa forte, com um grau de competitividade junto ao povão em princípio superior ao do candidato do PSDB. A ressalva decorre do fato de que, mesmo em relação a Lula, há dúvidas sobre se repetiria a performance de eleições anteriores.

A inflação do preço dos alimentos já está há muito sendo sentida pela população mais pobre, a que mais fundo sente seus efeitos. O discurso do nós x eles – que pretende dividir a sociedade – está por mostrar sua eficácia eleitoral.

Não foi com ele que Lula se elegeu. Ao contrário, para romper um longo ciclo de derrotas, apelou para a imagem conciliadora, do “Lulinha, paz e amor”, que culminou com a Carta aos Brasileiros, que prometia não promover rupturas na economia.

O que se constata é que o PT está numa sinuca de bico: se Dilma não decolar, terá que pôr em cena sua única figura alternativa, que é também sua liderança maior. Se ela perder, o partido se desfigura e entra em crise existencial.

O perigo está aí: nada mais perigoso que uma fera acuada. É capaz de tudo. O partido, ao longo de seus mais de onze anos no poder, formou milícias armadas e, por meio do decreto 8.243 – que institui a Política Nacional de Participação Social, dando aos movimentos sociais, que são seus satélites, meios de influir nas decisões do Executivo -, pretende manter seus militantes dentro da administração pública.

Em síntese, perdendo, o PT promete infernizar a vida de quem ganhar; ganhando, promete dar início ao processo de ruptura até aqui evitado. Depois da Copa, a guerra.
Ruy Fabiano é jornalista

A nova maneira de fazer política do PSB

Pitaco -
Por Hícaro Teixeira


O PSB soa como o PMDB. Apoia a candidatura do petista Lindeberg Farias no Rio de Janeiro, e ao mesmo tempo, a do tucano Geraldo Alckmin em São Paulo. Ou seja: o que importa é o interesse.

Vale lembrar, que Farias é condenado por corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

A ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu, Elza Elena Barbosa Araújo, prestou depoimento ao Ministério Público Estadual,  alegando que "Lindbergh no início de seu mandato, em 2005, teria montado um esquema de captação de propina entre empresas contratadas pelo município – com o valor que podia chegar a R$ 500 mil por contrato". 

Entretanto, Eduardo Campos em seu discurso diz que busca fazer "política de forma diferente". Será?


É importante destacar também que o deputado federal Romário (PSB), é um dos candidatos que fará parte da chapa de Farias no Rio. E Romário diz ser um deputado "ético".

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Aécio Neves anuncia 6 coordenadores para programa de governo


Por Hícaro Teixeira

Rio de Janeiro - Os nomes dos especialistas que farão parte da formulação do programa de governo do candidato à Presidência da República, Aécio Neves, do PSDB, foram apresentados nessa sexta-feira (20), sob a coordenação de Antonio Anastania. Entre os indicados está o economista Armínio Fraga e o ex-deputado federal Fabio Feldmann na “área econômica e meio ambiente”.

O sociólogo Cláudio Beato ficará responsável pela segurança pública. Para  “políticas sociais” a professora da PUC-SP e doutora em Serviço Social Carminha Brant; a socióloga Maria Helena Guimarães de Castro “educação”; o escritor Affonso Romano de Sant’Anna  “cultura”; e o fundador do AfroReggae, José Júnior, ajudará na discussão das ações relacionadas à “juventude”. 




Segundo Aécio, a ideia é buscar a elaboração de um programa plural, que faça a convergência de linhas de pensamento distintas de áreas essenciais ao país. A fórmula criada pelo candidato tem nomes alinhados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Geraldo Alckimin.

Perfis

Affonso Romano de Sant’Anna (Cultura)

Professor, poeta, cronista, jornalista e administrador cultural, presidiu a Fundação Biblioteca Nacional de 1990 a 1996. Foi secretário-geral da Associação das Bibliotecas Nacionais Ibero-Americanas e presidente do Conselho do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e no Caribe (CERLALC). Lecionou em diversas universidades no país e no exterior e dirigiu o Departamento de Letras e Artes da PUC-RJ, onde foi o idealizador e organizador do encontro Expoesia, que reuniu cerca de 600 poetas, em 1973. Autor de mais de 40 livros publicados, além de poemas célebres, como “Que país é este?”.

Carminha Brant (Políticas Sociais)

Maria do Carmo Brant de Carvalho possui trajetória como assistente social em órgãos públicos, professora na PUC-SP e no exterior, doutora em Serviço Social pela PUC-SP e pós-doutorada em Ciência Política Aplicada pela École des Hautes Études em Sciences Sociales de Paris. Superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) de 2000 a 2010. Atualmente desenvolve consultoria a diversos projetos nas áreas de Habitação, Assistência Social e Educação Públicas.

Cláudio Beato (Segurança Pública)

Professor titular do Departamento de Sociologia da UFMG, mestre e doutor pela Sociedade Brasileira de Instrução – SBI/IUPERJ, atualmente é coordenador do Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública (CRISP). Consultor em diversos países da América Latina para o desenvolvimento de programas e projetos de controle e prevenção da violência. Também atuou com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. Coordenou o programa de governo do então candidato ao governo de Minas, Antonio Anastasia, em 2010.

José Júnior (Juventude)

Em agosto de 1993, os moradores de em Vigário Geral, no Rio de Janeiro, sofreram com uma chacina que matou 21 pessoas. No mês seguinte, José Júnior começou um trabalho que deu início a uma nova forma de educação e descriminalização da cidade. O Grupo Cultural AfroReggae, que Júnior coordena, passou a oferecer oficinas de reciclagem de lixo, percussão e de dança afro na comunidade, no Núcleo Comunitário de Cultura. Júnior já atuou diversas vezes como mediador de conflitos. Hoje, o AfroReggae conta com quatro núcleos de atuação, mais de 30 projetos em andamento, 9 grupos artísticos, centro de informática e programas de TV. Suas oficinas já foram multiplicadas em vários países, a convite da ONU.

Maria Helena Guimarães de Castro (Educação)

Socióloga especialista em Educação, mestre em Ciência Política pela Unicamp, na qual é professora aposentada e atua como pesquisadora. Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, foi secretária-executiva do Ministério da Educação, em 2002, e presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) de 1995 e 2001. Foi secretária de Estado de Educação de São Paulo. No governo paulista, também foi secretária das pastas de Assistência e Desenvolvimento Social e Ciência e Tecnologia. Atualmente, é diretora-executiva da Fundação SEADE, de São Paulo. Participa de conselhos de entidades ligadas à educação, como a Todos pela Educação. Membro da Academia Brasileira de Educação desde 2005.

Fabio Feldman (Meio Ambiente e Sustentabilidade)

Deputado constituinte responsável por grande parte da legislação ambiental brasileira, com atuação destacada na sociedade civil, é fundador e foi o primeiro presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, membro do Conselho do Greenpeace Internacional, da Conservation International (CI), do Global Reporting Initiative (GRI), entre diversas outras entidades ligadas ao tema. Criador e primeiro secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e ex-secretário de Estado de Meio Ambiente de São Paulo. Como reconhecimento pelo seu trabalho, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, dentre eles o Prêmio Global 500 das Nações Unidas.




sábado, 14 de junho de 2014

Aécio critica as “estranhas” relações do governo PT com Cuba

Por Hícaro Teixeira

SÃO PAULO - O candidato à Presidência da República Aécio Neves, do PSDB, iniciou no sábado (14), em São Paulo (SP), a corrida eleitoral rumo as rampas do Palácio do Planalto. Com o tom elevado no discurso, Aécio atacou o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), durante a convenção que participou 5 mil pessoas. 

Foto:psdb.org


“Assim que eu assumir o governo mostrarei o rombo que o PT fez nas contas públicas.
Portanto, o governo alega que não tem sobrado recursos para modernizar os portos do país, as rodovias e metrôs brasileiros -, mas tem dinheiro para fazer obras em países alinhados ideologicamente”, ressaltou.

Aécio comentou que o PT tem medo de dar informações à sociedade sobre os portos em Cuba. “Irei revelar para o Brasil os benefícios que esses financiamentos tiveram”, pontua.

O objetivo, segundo Aécio, é gerar um novo Brasil, onde haja um novo ciclo de educação de qualidade e saúde digna na porta das famílias brasileiras, e falou que um tsumami vai varrer o PT do Poder.

Participaram da convenção do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador de SP José Serra, o atual governador do Estado, Geraldo Alckmin e o senador José Agripino do (DEM-RN).

“Não existe educação com esse atual governo. Sou professor há anos e sei o carinho que os professores merecem. Queremos agora uma educação de qualidade, da mesma forma que Aécio fez em Minas Gerais (MG). Nós queremos segurança também, quem não quer? Só a elite não precisam – pois vivem cercados de guardas”, comentou FHC

Para alegrar a festa no ninho tucano, Serra discursou em apoio ao Aécio – que foi um mérito para o candidato. O ex-governador já foi apontado pelo os próprios tucanos, como adversário interno do candidato. “Quero saudar o presidente nacional do PSDB e o futuro presidente do Brasil”, disse Serra.


Nada decidido

Seria decidido nesse sábado a escolha do nome que concorreria à vice-presidência, junto com Aécio - mas nada foi acertado. O nome do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) foi cogitado várias vezes para vice, e de Serra também, entretanto, o ex-governador informou ao jornal O Estado de S.Paulo que sairá como candidato à Câmara. 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Manifestação nos estádios

Foto: Nilton Fukida/Estãdo Conteúdo
Opinião:Por Hícaro Teixeira

As manifestações anunciadas durante todos esses meses ocorreu dentro do estádio ontem, na abertura da Copa do Mundo. Se a presidente Dilma Rouseff foi vaiada - coisa boa ela não andou fazendo para as coisas chegarem a esse ponto. O tom de agressividade levantado no estádio é o mesmo que o governo levanta para a população nesses 4 anos.
Portanto, é legítimo a manifestação de pensamento - e vale lembrar que não é um "patriotismo inatural" - e sim liberdade de expressão.
Vale lembrar, no entanto, que a Constituição Federal no inciso IV do artigo 5º. assegura que é “livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, e o parágrafo 2º, do mesmo artigo constitucional, também veda “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. A liberdade de expressão é um instrumento da democracia - e tem que ser respeitado.
A FIFA está querendo barrar torcedores que estão entrando no estádio com cartazes, faixas ou mesmo vestir roupas que exprimam opiniões políticas - e isso fere a liberdade de expressão.
O mais engraçado no meio desse acontecimento é que a elite sempre leva a culpa, só porque os xingamentos e vaias partiram da arquibancada em que o valor do ingresso é R$ 990,00. E não foi a primeira vez que isso aconteceu. Na Copa das Confederações, a presidente foi vaiada também, no Estádio Nacional em Brasília.
A Dilma pode passar em um bairro pobre que é vaiada e xingada da mesma forma.
Foto: Nilton Fukida/Estãdo Conteúdo

sábado, 7 de junho de 2014

O poder da mentira

Análise/Opinião
Por Hícaro Teixeira


As pessoas estão jogando da forma mais baixa nesse ano eleitoral. Fico impressionado, a cada dia, com associação da imagem do Aécio Neves com a cocaína. Quem repete e compartilha essa história mostra que perdeu o freio, e principalmente, o bom senso. 


Aécio em uma festa com a filha
No entanto, isso não serve só para o Aécio: já disseram que a presidente Dilma Rousseff "usa cueca" - e vários outras histórias. Essas calúnias criam um marketing negativo em cima da pessoa, que é difícil de desgrudar lá na frente, pois a imprensa passa a repetir isso constantemente, a ponto de desgastar a imagem da pessoa.

O que me impressiona é ver profissionais - que tem anos de experiência na minha frente, de vida e profissão, compartilhar isso, sem ter uma prova sequer. Observo muitos compartilhando links sem checar a informação, que vem de "blogs sujos" (de direita e esquerda) que criam histórias bizarras. Portanto, a melhor dica é observar quem escreve. Faça uma pesquisa sobre o nome do autor... Veja se ele tem provas (documentos: imagens, fotos, vídeos, áudio, laudos, exames ou até comprovação por parte Polícia Federal). 


Caros, a informação de um jornalista nunca comprova nada, muitos acham que só o fato do profissional publicar num jornal, é algo concreto. Hoje a falta de ética no jornalismo destrói muitas reputações. Lembre-se: até o William Bonner erra. Já vi ex-professores postando links bizarros - acredite -  e para uma pessoa tornar-se professor é necessário estudar anos num mestrado.  


Aécio durante uma entrevista à imprensa. O blog Diário do Mundo
publicou uma falsa notícia de que ele estaria bêbado na imagem.  
Na última segunda-feira, no Roda Vida, programa de entrevistas da TV Cultura, assisti o candidato Aécio Neves,  e um jornalista muito importante do jornal Folha de S.Paulo, que respeito e acompanho muito, questionou Aécio sobre o uso da maconha na adolescência. Não sei se o objetivo do jornalista foi construir uma ponte para que a pergunta do outro colega da revista Piauí caminhasse em cima - com o objetivo de dar a oportunidade de ser questionado a tal história "da cocaína". Depois o jornalista da revista insistiu muito nesse ponto, afim de desgastar o candidato. 

Um dos objetivos do marketing também é aproveitar a imagem de "político jovem" do Aécio e associar como "o cara das baladas em Leblon" ou "o jovem cheirador". Isso é baixo. Até histórias de que ele teve "overdose" aparecem nesses blogs.

E aí a gente coloca um exemplo: vem um jornalista e questiona a Dilma, no meio do programa, se ela é homossexual. Poxa, por favor, né? Isso não é desnecessário? 

A mentira chega num nível tão elevado que faz as pessoas comentarem o seguinte: "Pra que irei escolher um candidato que dizem que cheira pó? Ele vai pegar o dinheiro público e comprar tudo de pó pra cheirar". E é daí pra pior. O que falta é ter bom senso e compreensão. 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A iniciativa privada ia financiar a construção dos estádios, diz Dilma

06 Junho 2014 – 21:49
Por Hícaro Teixeira

Heinrich Aikawa/Instituto Lula
PORTO ALEGRE - A presidente Dilma Rousseff disse nessa sexta-feira (6), em Porto Alegre (RS), que a construção dos estádios no Brasil seria por conta da iniciativa privada – mas preferiu que fosse com o dinheiro do governo, pois as obras não seriam concluídas com mais rapidez. A presidente também ressaltou, durante o Encontro do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul, que os estádios foram financiados através do empréstimo dos bancos.

“No início a FIFA nos informou que os estádios seriam privados. Com o passar do tempo vimos que não ia aparecer estádio nenhum. Nos dispomos financiar com um valor que chegava a R$ 4 bilhões. O gasto com os estádios no total foram de R$ 8 bilhões, sendo que 4 bilhões foi financiamento que o governo federal colocou à disposição dos 12 estádios”, afirmou.


E, também, Dilma explicou sobre a construção dos aeroportos, alegando que no período em que o terminal 3 de Cumbica foi inaugurado, “houveram apenas umas goteiras”. 


Assim que o terminal foi concluído, a mídia noticiou que além das goteiras faltava água nos banheiros e ausência de sinalização – que inclusive – foram apontadas pelos passageiros.

Dilma esteve presente junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento organizado pelo PT gaúcho, para lançar a chapa com a pré-candidatura de Tarso Genro à reeleição para o governo do Estado e do ex-governador Olívio Dutra (PT) ao Senado, ao lado dos aliados do PC do B, PTB, PR, PROS, PTL, PTC.