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quarta-feira, 28 de maio de 2014

A Copa das Copas?

Artigo/Opinião
Por Hícaro Teixeira


BRASÍLIA - Antes do Brasil ser ratificado no dia 30 de outubro de 2007, para receber a Copa do Mundo, houveram 8 reuniões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (quando era presidente) com o presidente da FIFA Joseph Blatter. O Brasil foi criticado, por Blatter, pelas as péssimas condições dos estádios e a falta de infra-estrutura no País para receber a Copa, e Lula deixou claro que tudo seria reformado até 2014. 

Como o ex-presidente era uma “pessoa de confiança” para os brasileiros, tudo ficou acertado, o Brasil estaria preparado para receber os jogos de 2014, após reformas. Com o passar dos anos, o brasileiro viu que tudo estava do mesmo jeito, até irem às ruas manifestarem em junho e julho, pegando carona com as manifestações de R$ 0,20 centavos em São Paulo (SP). Dizem por aí que não foi uma manifestação definida, e sim, confusa - pois muitos levantaram várias placas com reinvidicações diferentes. É importante lembrar que os motivos eram tantos - que não daria para criar uma manifestação para cada mazela.

Em 2013 a presidente Dilma Rousseff (PT), em cadeia nacional na TV, anunciou os cinco pactos: o de
responsabilidade fiscal, reforma política, melhora na saúde; respeito ao transporte público e mobilidade urbana; e a reforma na educação. Ela cumpriu? Não, apenas prometeu e maquiou. A maquiagem saiu e a promessa da reforma política foi deixada de lado.

Os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. A imprensa internacional está apontando inúmeros problemas no País, inclusive, o Washignton Post publicou uma matéria sobre o superfaturamento nos estádios, destacando em manchete, que o Brasil passa “por uma fase triste”.

Não dá para esconder também que diariamente as novas classes médias baixas passam por inúmeros problemas provocado pela falta de estrutura do governo. Aí vem a pergunta? Será que vai valer a pena receber a Copa? Pode ser que sim, pois é o sonho do brasileiro. Mas o Brasil tem condições? Não.

Depois vem o famoso questionamento que virou clichê: “mas o brasileiro teve o tempo suficiente para negar a ratificação da Copa no País”. Sim! E teve. Mas todos acreditaram que o governo melhoraria tudo até 2014, conforme havia prometido. E melhorou? Não mesmo. Lula autorizou a Copa pensando nas eleições, pois ele aproveitou o ponto fraco do brasileiro: o futebol.   


A melhor resposta do presidente Lula, para carimbar a cara, foi ressaltar em discurso que “considera babaquice a construção de linhas de metrô que atendam a estádios de futebol”. O que acontece com o país do futebol é triste. Infelizmente a Copa foi engendrada como um evento político. Tudo foi feito às pressas.

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