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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sensacionalismo Barato. Por Hícaro Teixeira

Moacyr Lopes/Folhapress
Por Hícaro Teixeira

Durante a investigação do superfaturamento do Metrô do Estado de São Paulo, em nenhum momento, o Ministério Público de SP aponta José Serra e Geraldo Alckimin como autores do desvio. Fique atento com algumas notícias que a revista Carta Capital e Istoé vem publicando. 

Segundo o promotor de Defesa do Patrimônio Público Marcelo Milani, os contratos foram assinados entre 2008 e 2010, referentes à reforma de 98 trens das linhas 1-Azul e 3-Vermelha. 


Tá! Sabemos que os contratos foram assinados no período do governo Serra, Mário Covas e Alckimin, todos PSDB, mas não significa que eles estejam envolvidos, como acusam as revistas. Só teremos certeza do fato, após a divulgação do relatório final do MP, que pode confirmar se tem o dedo dos três, ou não.

É importante lembrar, que essas investigações é uma guerra política que poderá causar terremotos, se brincar, nas eleições de 2014 no Distrito Federal para prejudicar a candidatura de Arruda/Roriz (Obs: não estou defendendo).

O jornal o Estado de S.Paulo revelou que o deputado estadual licenciado do PT Simão Pedro, passou um dossiê sobre a prática de cartel para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que deveria ter passado o documento para Procuradoria Geral da República (PGR), e não à Polícia Federal (PF). E tem mais: o dossiê que Pedro passou foi forjado. Como? Existe uma carta anônima em inglês datada de junho de 2008 que possui uma tradução para o português.

A carta é endereçada à direção da Siemens na Alemanha e denuncia práticas ilegais da própria Siemens no Brasil. Em alguns trechos, a tradução para o português não bate com o texto original. Resumindo: as informações foram distorcidas para incriminar o PSDB.

Em inglês está: "Autoridades brasileiras estão investigando o envolvimento de pagamento de propina a funcionários de governo". Na versão para o português esse trecho vira "durante muitos anos a Siemens vem subornando políticos na sua maioria do PSDB e diretores da CPTM, metrô de São Paulo e metrô de Brasília”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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