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domingo, 15 de dezembro de 2013

Rede não se entregou a estratégia de outros partidos, disse Eduardo Campos

Por Hícaro Teixeira

BRASÍLIA 15/12/2013 – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), mencionou nesse domingo (15), que o Rede Sustentabilidade "não se entregou à tática e estratégia que os outros partidos queriam”. Campos também disse que o Rede soube reagir após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - de ter barrado o registro do partido.  

Em seguida, a
 ex-senadora Marina Silva (PSB/Rede) reafirmou que desconfia até hoje dos cartórios eleitorais. 

Nesse caso, nós sabemos que houve um comportamento atípico por parte dos cartórios. Que é só investigar”, disse Marina. 

Ela também disse, durante a entrevista, que cabe aos cientistas políticos  “estudar profundamente o caso”  da negação do registro do Rede.

Marina, em entrevista aos jornalistas, comentou que o impedimento da criação do Rede, não foi a falta de assinatura. "Nós tivemos 910 mil assinaturas. Não foi por falta de movimento da sociedade também. Tivemos 12 mil pessoas que trabalharam incansavelmente", contou.

Possível aliança com o PPS

Em entrevista com jornalistas, Campos disse que ele e Marina decidiram fazer um diálogo com o PPS. “Nós estamos felizes com a iniciativa e irei marcar uma reunião com o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire”, disse Campos.
"As lideranças do PPS estarão discutindo tanto quanto as lideranças da Rede e do PSB qual será a melhor construção para darmos a melhor contribuição para o País", comentou

domingo, 8 de dezembro de 2013

LIVRO-BOMBA

Por Hícaro Teixeira

Nessa semana será lançado um livro polêmico - Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado (Topbooks; 557 páginas; R$ 69,90), de Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça do governo Lula, que revelará sobre a fábrica de dossiês dos petistas contra adversários. Um crime que é praticado até hoje na esfera federal. 


Temos hoje, como exemplo, os dossiês que foram apresentados pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, à Polícia Federal, para levantar falso testemunho sobre o escândalo do metrô de São Paulo. No livro terá provas com nomes, documentos, detalhes e datas.

Tuma, na época, recebia ordens do Palácio do Planalto, da Casa Civil e do próprio Ministério da Justiça (MJ) para atacar adversários. Conforme o autor revela no livro, ele recebeu dossiês de parlamentares, ministros e assessores petistas, “que hoje são figuras importantes do governo atual”. O ex-secretário também conta que o ex- ministro da Justiça Tarso Genro, pressionava pessoalmente para deixar vazar os dossiês à imprensa.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou para o jornal O Globo nesse domingo (8), que as acusações do ex-secretário nacional de Justiça são bombásticas, e diz que o PSDB precisa tomar providências para esclarecer os fatos descritos por Tuma. “Vamos discutir iniciativas apropriadas para esclarecer essas denúncias, porque não é apenas a questão dos dossiês, aos quais já estamos até acostumados.

De acordo com o senador, “o caso não pode ficar restrito apenas a uma denúncia”.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sensacionalismo Barato. Por Hícaro Teixeira

Moacyr Lopes/Folhapress
Por Hícaro Teixeira

Durante a investigação do superfaturamento do Metrô do Estado de São Paulo, em nenhum momento, o Ministério Público de SP aponta José Serra e Geraldo Alckimin como autores do desvio. Fique atento com algumas notícias que a revista Carta Capital e Istoé vem publicando. 

Segundo o promotor de Defesa do Patrimônio Público Marcelo Milani, os contratos foram assinados entre 2008 e 2010, referentes à reforma de 98 trens das linhas 1-Azul e 3-Vermelha. 


Tá! Sabemos que os contratos foram assinados no período do governo Serra, Mário Covas e Alckimin, todos PSDB, mas não significa que eles estejam envolvidos, como acusam as revistas. Só teremos certeza do fato, após a divulgação do relatório final do MP, que pode confirmar se tem o dedo dos três, ou não.

É importante lembrar, que essas investigações é uma guerra política que poderá causar terremotos, se brincar, nas eleições de 2014 no Distrito Federal para prejudicar a candidatura de Arruda/Roriz (Obs: não estou defendendo).

O jornal o Estado de S.Paulo revelou que o deputado estadual licenciado do PT Simão Pedro, passou um dossiê sobre a prática de cartel para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que deveria ter passado o documento para Procuradoria Geral da República (PGR), e não à Polícia Federal (PF). E tem mais: o dossiê que Pedro passou foi forjado. Como? Existe uma carta anônima em inglês datada de junho de 2008 que possui uma tradução para o português.

A carta é endereçada à direção da Siemens na Alemanha e denuncia práticas ilegais da própria Siemens no Brasil. Em alguns trechos, a tradução para o português não bate com o texto original. Resumindo: as informações foram distorcidas para incriminar o PSDB.

Em inglês está: "Autoridades brasileiras estão investigando o envolvimento de pagamento de propina a funcionários de governo". Na versão para o português esse trecho vira "durante muitos anos a Siemens vem subornando políticos na sua maioria do PSDB e diretores da CPTM, metrô de São Paulo e metrô de Brasília”.

Com informações do Estadão Conteúdo