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Na tentativa de se aproximar do discurso do PSB, ele afirmou que "também condena a polarização" da política brasileira entre o PSDB e o PT. "O governo (do PT) sempre apostou nessa polarização, porque com isso gostaria de levar a eleição para o passado, para a discussão de legados", disse Aécio. "O que queremos é falar de futuro. Quem quer continuar falando de passado é o PT", pontuou.
Além disso, o senador mineiro afirmou que seu partido tem condições de retomar um "ciclo de crescimento" para o País. "Um ciclo em que a retomada do crescimento seja uma prioridade e a volta do emprego de qualidade uma obsessão. Foi um momento de convergência do PSDB, sabemos da nossa responsabilidade para com o País", disse Aécio, referindo-se a reunião com a bancada tucana da Câmara dos Deputados.
Perguntado sobre como o PSDB pretende se colocar para a população como a melhor opção entre as forças de oposição, Aécio disse que a sigla "vai mostrar os êxitos da experiência" tucana. "A nossa história é o nosso passaporte", afirmou. "Todos se manifestaram dizendo da necessidade de mostrarmos os êxitos das nossas experiências e a coragem que tivemos lá atrás: ao encerrarmos o ciclo inflacionário, ao construirmos a agenda da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e com a modernização da economia", disse.
Aécio disse ainda que o governo petista gerou um clima de desconfiança dos investidores em relação ao Brasil e criticou o que chamou de "cemitério de obras inacabadas" pelo País. Citando o aumento da previsão de preços da refinaria de Abreu e Lima e da transposição do rio São Francisco, Aécio Neves disse que "o Brasil não pode aceitar o padrão da ineficiência como algo normal". "Um próximo governo vai demonstrar, sobretudo se for do PSDB, o quanto este governo fez mal para o País. O quanto nos tirou na fila de país prioritário para investimentos", concluiu.
Rede.Buscando mostrar proximidade à aliança Campos-Marina, o senador lembrou que o PSDB manteve uma posição clara em favor da criação da Rede, partido que a ex-ministra Marina Silva tentou registrar na Justiça Eleitoral, sem sucesso, e apoiou a candidatura do governador pernambucano. "O PSDB teve uma posição clara em favor da criação da Rede e contra o projeto que inibia a criação de novos partidos", disse. "Sempre estimulamos a candidatura do Eduardo Campos para ampliar o debate. O que queremos é uma discussão plural".