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domingo, 14 de julho de 2013

O CHOQUE DO PMDB. Por Hícaro Teixeira

Por Hícaro Teixeira

Dilma está “sangrando” no momento. A pressão das manifestações nacionais fez com que a popularidade da presidente caísse – conforme o resultado divulgado pelo Datafolha. No entanto, isso deu um choque na base aliada. O PMDB deu um prazo de três meses para Dilma se reerguer, de acordo com a reportagem divulgada neste domingo pelo jornal O Estado de S.Paulo. Muitos parlamentares declaram que a falta de diálogo da presidente Dilma tem dificultado “muito” a relação do Palácio do Planalto com o Congresso.  E não é só isso, observa-se que o Executivo, não quer assumir a culpa após as pressões das manifestações e jogaram toda responsabilidade para cima do Congresso, como se o problema não fosse deles, segundo o articulador da presidente e ministro da Educação Aloizio Mercadante à Folha. “O eleitor vai cobrar mais caro do Congresso se a reforma política não for feita com participação popular por meio de um plebiscito”. – E o Executivo, não tem nada a ver com a história? É bastante bizarro tentar entender esse clima.

Agora a principal pergunta: se a população não fosse para as ruas, será que Dilma ‘pensaria’ em governar faltando 1 ano e 3 meses? Desde o início de seu mandato, ela apenas se preocupava em fazer política e agradar os aliados pensando nas eleições de 2014 –, não é atoa que a candidatura dela foi lançada bem cedo.

Foto: AFP

O cerco da Dilma está fechando. Ela e sua equipe tentaram convocar o plebiscito popular através de uma Assembleia Constituinte – que foi um fracasso. Por que? Primeiro motivo: é inconstitucional.  Segundo motivo: não daria tempo de criar uma votação no Congresso; Terceiro motivo: o vice-presidente Michel Temer (PMDB) não fazia a mínima ideia que o governo estaria propondo um plebiscito popular (foi um erro que o ex-presidente Lula não concordou), pois se fosse consultado, seria bem provável um ‘NÃO’ de Temer.

Precisamos comentar sobre o que Dilma vai enfrentar com as decisões do projeto Mais Médicos? A mensagem que o Governo Federal quer passar é a seguinte: o Brasil não tem médicos o suficiente para atender todas as regiões.

– Absurdo! O governo quer culpar todo mundo, até os médicos. Provavelmente, vem aí, mais uma queda da presidente, pois os médicos não apoiaram essa decisão.

Nota-se, que o PMDB e outros partidos da base, estão querendo pular fora do barco. Porém, os pemedebistas estabeleceram um “prazo” para Dilma alcançar em 3 meses as intenções de votos, isto é, atingir ao menos 33%.

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